Páginas

Crônicas - Um amor sem limites


Hoje, domingo, a felicidade que estou sentindo mal cabe dentro de mim, poxa acabei de me casar, casar é o sonho de 9 entre 10 mulheres e eu consegui realizar o meu, estou aqui ao lado do meu amor, voltando da nossa LUA-DE-MEL, talvez eu pudesse repetir essa palavra um milhão de vezes e garanto que em todas elas a minha cara seria a mesma, de uma garota boba, feliz e muito apaixonada. Conheci meu marido a mais de 7 anos, sempre tivemos uma relação linda, eu poderia entregar meu coração e a minha vida a ele, pois teria sempre a certeza que estaria em ótimas mãos, alias melhor impossível, ah e que mãos. O homem mais perfeito do mundo tinha se materializado na minha frente e mais, era meu, só meu e de mais ninguém, claro que muitas pessoas tinham inveja da nossa relação, afinal não é em qualquer esquina que você encontra um casal com tanta sintonia, tanta cumplicidade e aquele jeito de casal que acabou de começar o namoro. Ele era o cara mais romântico que eu conheci durante minha breve vida, sempre com flores, bombons, um bilhetinho colado no espelho pela manhã dizendo "Mesmo dormindo você continua linda, mais linda que os anjos até', acorda e perceber que ele já havia saído era muito menos doloroso após ler uma coisa dessas. Naquele domingo, voltando da lua de mel, eu me senti a garota mais sortuda do mundo, Íamos conhecer o nosso cantinho, no ninho de amor, o lugar onde criaríamos nosso filhos e seriamos uma família feliz, daquelas que vemos nos comerciais de margarina. 

Voltamos a nossa cidade, tava tudo tão diferente, era como se as ruas estivessem invertidas, as casas trocadas de lugar e aquela penumbra de onde vinha? era uma noite de verão não tinha como ter uma penumbra daquelas, demos uma volta no quarteirão, passamos na frente de um motel e seguimos em direção a nossa casa. Agora realmente parecia que eu iria explodir de tanta emoção junta, ele me deu a chave e pediu que eu abrisse, colocou a mão em volta do meu cabelo e deu um sorriso, a era o sorriso mais lindo do mundo. Coloquei a chave no buraco da fechadura, girei-a, e abri. Estava com aquela sensação de borboletas no estomago, mais ainda estava incomodada com toda aquele penumbra que nos cercava, a casa parecia mais uma casa de bonecas, toda compacta, as paredes eram beje, mais ao entrar agora estavam mais escurecidas, no hall da entrada uma poltrona e um porta casacos, seguimos em direção as escadas afinal o nosso destino era o quarto, ele me pega no colo e sobe os degraus, os quadros estão lá, dois quadros escolhidos por mim, quando chegamos ao primeiro andar levamos um susto, havia uma senhora lá? mas, porque estava no nosso sofá? E aquela penumbra maldita que insistia em não desaparecer. Olhei assustada para o victor, mais ele não dizia nada, ficou apenas olhando aquela senhora ali sentada em nosso sofá, uma mesinha ao lado, um abajur meia luz e um enorme livro envelhecido verde lodo.

 Perguntei como entrou na nossa casa? o que está acontecendo? A senhora, que era uma vizinha antiga da minha mãe respondeu, vim ajudar vocês, eu posso ver vocês porque sou médium e meu dom é esse, vocês sofreram um acidente de moto fatal na estrada. Não, não não, mil vezes não. Eu não podia acreditar naquilo, aquelas palavras pareciam não fazer sentido algum, minha vida, meu amor, estava tudo acabado. Imediatamente o velho livro na mesinha se abriu diante de nós um luz saia de dentro iluminando suas paginas, paginas repletas de tatuagens tribais, o victor parecia aceitar tudo, mais eu estava indignada com aquela situação, porque eu? A senhora disse imediatamente que era preciso selecionar as tatuagens, eu não queria, victor tocou nelas e imediatamente elas se fixaram ao seu corpo, relutei mais infelizmente ele colou uma em mim, estava tudo acabado. Uma luz surgiu no fim do corredor e nos foi apresentado o limbo, um lugar entre o céu e  o inferno, onde ficaríamos um bom tempo, Qualquer tentativa de relutar era inútil. Acabei sedendo, de mãos dadas com o homem que escolhi passar o resto da minha vida, iria passar a eternidade agora, olhando com mais calma aquele ideia me pareceu interessante.

Texto de autoria de:

Luana Sphinelly, Levanta a bandeira dos apaixonados, 
mais não curte esse lance de amor pós vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não vai sair sem deixar um comentário né?!

* Comente e eu retribuo;
* Deixe a sua URL para que eu possa te visitar;
* Não xingue;
* Não deixe comentários Ofensivos;


Meu e-mail para um possível contato é luanasphinelly@hotmail.com

Aceitamos, Dúvidas, sugestões, Criticas construtivas ou um simples elogio.
Se você leu essas regrinhas, tenha certeza de que vou retribuir sua visita!

Beijos, Luana Sphinelly.