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Lembrar de não esqueçer

Mais uma Crônica da semana meus amores e pra quem gosta, tem música no final do texto. Espero que gostem.

Lembra de quando a gente era criança? Era tão fácil ter amigos, alias, era tão fácil fazer amigos, não era? Bastava vermos uma menina com uma boneca ou qualquer outro brinquedo que fosse e já íamos lá, correndo, nós oferecer pra uma possível brincadeira/amizade. Quando foi que tudo isso mudou? Quando foi que as coisas se tornaram tão sérias e complicadas, cheias de regras e disse me disse.


Ontem estava em uma praça. sentada lendo um livro qualquer. Talvez estivesse mais fingindo do que lendo. Fingindo pra não ter motivo pra falar com nenhum estranho que resolve sentar ao meu lado e alugar meu tempo. Ta, parece egoísmo e coisas de pessoas anti-sociais mas não era isso. Era só que eu tinha perdido o jeito com essas coisas. Não sei quando isso aconteceu. Talvez tenha sido os anos que passaram e eu não me dei conta. Talvez tenha sido as amigas traíras que juravam fazer parte de uma irmandade eterna, onde garoto nenhum iria destruir o que tínhamos e no final das contas tenham mentido, me traído e depois virado as costa. Tá talvez eu tivesse feito o mesmo, mas a questão é que eu não sei quando fazer um novo amigo, ou conhecer um estranho tinha ficado tão esquito e constrangedor.

Digo, amigos sem amigos em comum entende? Dois completos desconhecidos que resolvem ver se existe alguma afinidade entre eles. Ali sentada na praça, fingindo ler aquele livro chato de capa bonita, eu pude observa que uma menina segurando um cachorro me observava. Senti que ela queria se aproxima, puxar papo, perguntar meu nome. Talvez eu também quisesse, mas me senti tão estranhamente adulta a ponto de esquecer como eu quando criança, era capaz de fazer um zilhão de amigos em apenas um dia (exagerei, mas eram muitos, talvez com menos zeros). Enfim, ela tomou a inciativa e puxou assunto, eu retribui, mas era aquela conversa meio robotizada e quase nada espontânea, embora toda a situação fosse.

Brinquei com o cachorro, ela folheou meu livro, eu falei do meu blog e ela falou como eu encontrava ela no facebook. Nos despedimos e cada uma seguiu seu caminho e mais do que conhecer alguém novo naquela tarde, eu percebi o quando estava enferrujada nesse negocio de novas amizades. Valeu o dia, valeu a tarde, valeu o texto. Obrigado novo estranho familiar, por me mostrar que nem sempre, tudo está perdido ao ponto que não se possa recuperar. 

Foi bom reviver emoções velhas aquela tarde. Me senti meio criança, meio inocente, meio despretensiosa.






Fan Page do blog ♥
Beijos e até a próxima

5 comentários:

  1. Ah!!!
    Mas pense que viveu um momento novo em sua vida, intenso ou não.
    Amizades encontrará sempre... há sempre alguem como você, parecida, semelhante, quase igual (rs*)
    bjs
    Ritinha

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  2. muito legal essa Cronica!!! amei!!!
    um grande beijo no coraçao!!!


    http://www.gostandodavida.com/

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  3. Amizades sempre estarão ai, mas se bem que algumas horas da uma sdd de momentos que passamos com os amigos :P
    fashion em cores.com

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  4. Eu pensei nisso por esses dias. Faz mais de quatro anos que não faço um amigo novo. Não que eu não esteja feliz com os meus atuais, mas sinto falta de conhecer outras pessoas, sabe? Como você disse, fazer amigos que não sejam amigos dos nossos amigos. Como quando éramos crianças.
    Ser adulto é muito chato, neste aspecto.
    Estou seguindo seu blog, retomei o meu há pouco tempo e ficaria muito feliz com a sua visita!
    Beijocas!
    www.metamorfoseandopalavras.blogspot.com

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  5. Lindo texto, você escreve muito bem! Adorei seu blog, realmente muito incrível, tem tudo para fazer o maior sucesso; Já estou seguindo, segue o meu também?
    www.espacegirl.com

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