Eu quero, na verdade, queria. Pra ser mais sincera, não sei ao
certo o que realmente quero. É confuso, mas se não fosse toda essa confusão não
seria eu. Pelo o que me conheço nunca dava um sim logo de cara pra ninguém, por
mais que esteja muito afim, é mais forte que eu. Na maioria das vezes, segundos
depois me arrependo. É minha maneira de conjugar os verbos.
Depois de algumas idas e vindas, paramos de nós encontrarmos,
éramos apenas amigos. Mas que havíamos ficado umas duas, três, digamos que
quatro vezes. Encontrei na minha bagunça, me refiro ao meu quarto, o seu
casaco. Havia me emprestado em uma das vezes que saímos, e desde então fez
morada aqui. Abracei forte, e senti seu perfume, sorri. E joguei o casaco
novamente na pilha de livros escolares.
Em uma das idas e vindas, ao virar a esquina sentia seu perfume,
dava dois passos para trás, e podia sentir um ar nostálgico. Sorria e
continuava o meu caminho. O meu mp3 era a favor daquilo tudo, em segundos
começara a tocar a música que tocava quando havíamos ficado. Não gostava dele,
mesmo todos meus amigos achando isso, ele era apenas o Matheus, o garoto do
perfume floral, e que mexia comigo algumas vezes.
Porque na verdade, a gente se apega fácil, se entrega fácil quando
se encontra morada, quando se encontra carinho, atenção, amor. E quando se faz
morada à gente não precisa de mais nada, além dos pés no chão. Mas a verdade é
que a gente aprende a gostar quando alguém arranca sorrisos teus. Porque no
final das contas tudo que queremos é um abraço pra fazer morada. Alguém pra te
fazer esquecer o mundo lá fora.
Texto escrito por:
Nossa, que escritora fofa. Ja fez algum livro? Se sim me contacte !
ResponderExcluirPequena Princesa (visita pelo perfil)
Ainn, obrigada ♥♥ Ainda não, mas tenho muitos planos, opa! Pode deixar :D
ExcluirAh, que texto lindo *-*
ResponderExcluirVocê escreve super bem, sou um desastre para transformar meus sentimentos em palavras e colocá-las em ordem.
Beijos <3
Fofuramentos
Aw, obrigada <3
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